De acordo com autores de um relatório recém-lançado da Organização Mundial da Saúde, fungos que ameaçam a saúde estão se espalhando devido às mudanças climáticas, enquanto algumas doenças fúngicas aumentaram durante a pandemia de Covid-19.
O diretor geral assistente de resistência antimicrobiana da OMS, Dr. Hanan Balkhy, disse em um comunicado: “as doenças fúngicas invasivas estão se tornando cada vez mais resistentes aos tratamentos, tornando-se um problema de saúde pública cada vez mais urgente em todo o mundo.”
Justin Beardsley, do Instituto de Doenças Infecciosas da Universidade de Sydney disse que infecções fúngicas “estão causando tantas mortes quanto a tuberculose e mais do que a malária”.
Dos 19 fungos considerados no estudo, quatro foram identificados como sendo de prioridade “crítica”. Estes incluíram Aspergillus fumigatus e Candida albicans – os dois patógenos fúngicos mais comuns em todo o mundo.
Conhecidos também como “mofo comum” eles podem crescer em tapetes, paredes, travesseiros e em aparelhos de ar condicionado.
As taxas de mortalidade associadas a algumas infecções fúngicas, incluindo casos graves envolvendo Aspergillus, podem exceder 50%, mostra a pesquisa.
A solução está no ar
Diante deste cenário, sabe-se que serão necessários altos investimentos para a descoberta de novos antifúngicos que tratem as pessoas infectadas. Existem apenas quatro classes de antifúngicos atualmente disponíveis, e o desenvolvimento de novos medicamentos é difícil devido às semelhanças entre as células dos fungos e dos mamíferos.
No entanto, o tratamento adequado do ar é capaz de reduzir drasticamente a incidência desses fungos nos ambientes internos, antes que eles sejam aspirados pelos ocupantes.
Aplicável aos casos de contaminação por fungos, a tecnologia ActivePure produz partículas energizadas – radicais hidroxilas, íons superóxidos, hidróxidos, ânions hidroperóxidos e outros – que rapidamente conseguem desmanchar a estrutura molecular de vírus, bactérias, mofo e COVs (gases voláteis) . O ataque contínuo aos patógenos por essas partículas oxidantes, que são disseminadas em uma área tratada, possibilitam a purificação contínua do ar e das superfícies.
Caso real
Em 2019, uma forte contaminação pelo fungo Aspergillus trouxe muita dor de cabeça para profissionais do centro cirúrgico de um importante hospital da região metropolitana de São Paulo. Os meios tradicionais de desinfecção não impediam a proliferação do fungo, que já se encontrava em níveis acima do permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O risco de um surto de infecção hospitalar era iminente.
Os gestores do hospital entraram em contato com a Ecoquest que implantou um plano piloto, no fim de 2018, para tratamento da serpentina do sistema de ar condicionado que atende ao centro cirúrgico. A solução adotada diminuiu a contaminação em 80%, após dois meses de sua implantação, e reduziu a colônia do fungo a nível inferior ao teto estabelecido pelas autoridades sanitárias.
Para saber mais, fale com a Ecoquest.
Fontes:
https://www.wsj.com/articles/deadly-fungi-are-infecting-more-americans-11666568576