Surtos de doenças respiratórias, como gripe, síndrome respiratória aguda grave (SARS) e agora o novo coronavírus (SARS-CoV-2), estão redefinindo uma série de interações sociais à medida que buscamos controlar a transmissão.
Uma interação social comum e crítica que deve ser reconsiderada é como as pessoas utilizam seus carros, já que dirigir em uma cabine fechada com um ou mais acompanhantes pode representar um risco de transmissão de doenças aéreas.
O uso de máscaras é um primeiro passo para reduzir as taxas de infecção. No entanto, os aerossóis podem passar por todas as máscaras caseiras que vem sendo utilizadas no Brasil, e as emissões de vírus por meio de aerossóis são praticamente inevitáveis.
Portanto, havendo uma pessoa contaminada por Covid-19 dentro do veículo, as chances de outros passageiros se infectarem é enorme, dada a grande proximidade entre os ocupantes e a baixa circulação de ar.
O uso de valets, onde pessoas desconhecidas utilizam o veículo por alguns minutos, também constitui uma importante via de contaminação. O mesmo vale para veículos deixados na oficina.
E se ao utilizarmos o carro, abrirmos as janelas? O risco de contaminação diminui? De certa forma sim, mas o problema é que andar com as janelas abertas nem sempre é factível, por diversos motivos.
São Paulo por exemplo é uma cidade extremamente ruidosa e poluída. Fechar as janelas do carro é o recurso que temos para nos proteger dos barulhos muitas vezes ensurdecedores do trânsito, e principalmente dos gases tóxicos que se acumulam nas vias.
Ainda, a segurança na cidade não é das mais exemplares, não sendo muito recomendável andar de janelas abertas expondo os próprios pertences a todos que passam.
Poluição, fungos e bactérias
A cidade de São Paulo, por ser uma das cidades mais poluídas do mundo e com a maior frota de veículos do país, vem se destacando desde 2016 em estudos sobre a qualidade do ar dentro dos veículos.
Um desses estudos, denominado “Análise da contaminação fúngica em filtros de ar de veículos e seu impacto como bioacumulador na qualidade do ar interno”, liderado por Simone Aquino, analisou a contaminação fúngica em filtros de ar condicionado coletados em 21 veículos.
A pesquisa encontrou nada menos que 17 gêneros fúngicos em todas as amostras coletadas (100%), incluindo fungos toxigênicos como Penicillium, Fusarim e Aspergillus, indicando que a qualidade do ar interno pode comprometer a saúde de uma parcela considerável da população, principalmente de motoristas profissionais.
Entre os gêneros Aspergillus, os resultados mostraram a presença das espécies A. flavus, A. niger, A. fumigatus, A. ochraceus e A. clavatus, que causam graves doenças respiratórias alérgicas e pulmonares.
O ar em ambientes aquecidos ou resfriados artificialmente deve proporcionar conforto aos seus ocupantes, mas neste caso pode estar representando um risco para a saúde humana.
IRC portátil: purificação do ar para veículos
A boa notícia é que uma das tecnologias mais avançadas em purificação de ar foi recentemente disponibilizada na forma portátil, o que facilitou muito o seu uso em situações diversas. Uma delas seria dentro dos veículos.
O aparelho FreshAir Mobile, disponibilizado no Brasil exclusivamente pela Ecoquest, faz uso da Ionização Rádio Catalítica para purificar e descontaminar o ar interno continuamente, durante o seu uso do veículo.
Com a utilização desta tecnologia, todo e qualquer fungo, mofo, bactéria ou vírus é eliminado do ar em suspensão e também do aparelho de ar condicionado do veículo, proporcionando um ar realmente puro durante o trajeto.
Para quem usa bastante o carro, mora em cidades mais poluídas, tem problemas pulmonares ou respiratórios, ou tem sistema imunológico fragilizado, é um alívio enorme saber que está protegido contra a poluição de fora, doenças aéreas e complicações respiratórias ocasionadas pelo ar condicionado contaminado.
O que é a IRC
A tecnologia IRC – Ionização radio Catalítica – vem sendo destaque no mundo todo devido a estudos realizados em laboratórios militares nos EUA que comprovaram sua eficácia na inativação do Sars Cov 2 em tempo recorde de 3 minutos.
Trata-se de uma tecnologia desenvolvida nos EUA em parceria com a Nasa, que consiste na produção de oxidantes naturais baseados em oxigênio e hidrogênio, sendo o principal deles o Peróxido de Hidrogênio (H2O2), gás natural e totalmente inócuo.
Fontes: