Variantes e subvariantes: por que não devemos subestimar as mutações dos vírus

29 de novembro de 2022

A esta altura, muitos de nós já estamos familiarizados com a variante Omicron do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID 19. Essa variante mudou o curso da pandemia, levando a um aumento dramático de casos em todo o mundo. Agora é a vez da subvariante BQ.1, que vem demonstrando alto potencial de contágio no Brasil.

Um levantamento realizado na semana passada pela revista Veja mostrou que, somente nos últimos dias, houve um aumento de 30% nas internações em hospitais privados da cidade de São Paulo em decorrência de contágio pela subvariante BQ.1. Companhias aéreas já retomaram as medidas de segurança, tornando obrigatório o uso de máscara dentro dos aviões, e a China vem novamente enfrentando grandes desafios com as políticas de lockdown.

Preocupação exagerada?

Os vírus estão em constante mudança. De acordo com a Gavi, organização científica em prol das vacinas, isso acontece porque às vezes ocorrem “erros” quando os vírus transferem seu material genético. Algumas mutações não têm efeito algum. Os “erros” a serem observados são aqueles que podem tornar o vírus mais infeccioso ou mais capaz de superar o sistema imunológico que está tentando combatê-los.

Com o SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, não é diferente. Cada vez que ele se divide, um dado é lançado: pode dar origem a um vírus mais maligno, ou não. Isso pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer hora.

Portanto é importante rastrear variantes e verificar se elas estão se espalhando mais facilmente de pessoa para pessoa, causando doenças mais leves ou mais graves.

O que podemos esperar do futuro?

Felizmente até o momento, nenhuma subvariante da Omicron foi classificada como sendo de alta consequência (segundo os critérios do CDC americano). No entanto, enquanto o vírus estiver circulando, continuaremos a ver novas linhagens e variantes de vírus, que podem ou não ser mais perigosas.

Novas variantes são um lembrete de que devemos continuar a lançar mão de ferramentas  diversificadas para a nossa segurança. As vacinas são o milagre médico, mas também precisamos enfatizar medidas básicas de saúde pública que inibam a circulação dos vírus.

Temos  ferramentas disponíveis que nos permitem gerenciar riscos com mais eficácia e inteligência: cuidar da qualidade do ar que respiramos nos ambientes internos faz parte desse gerenciamento de riscos.

Com a transmissão de vírus através do ar, e com os abundantes dados científicos a respeito das consequências danosas de uma ventilação de baixa qualidade, nada mais natural e lógico que atentar para a qualidade do ar interior com compromisso e seriedade.

fontes:

https://veja.abril.com.br/saude/casos-suspeitos-de-covid-aumentam-em-85-dos-hospitais-privados/

https://www.gavi.org/vaccineswork/coronavirus-so-many-variants-vaccines-are-still-effective?gclid=CjwKCAiApvebBhAvEiwAe7mHSCK_Y9KQBWryLXmKEQ59en49uz_7E6aZxsobaPcmw8_oBZp-vXCwWBoCv4YQAvD_BwE

https://www.hopkinsmedicine.org/health/conditions-and-diseases/coronavirus/a-new-strain-of-coronavirus-what-you-should-know

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/bq-1-o-que-se-sabe-sobre-a-variante-da-omicron-e-a-possibilidade-de-nova-onda-da-covid-19/

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