Em todo o mundo, trabalhadores ensaboam, esfregam e borrifam superfícies com um senso de urgência: lutando contra o coronavírus. No entanto, os cientistas estão dizendo cada vez mais que há pouca ou nenhuma evidência de que superfícies contaminadas podem espalhar o covid-19. Em espaços fechados como escritórios, hospitais, escolas e aeroportos, o vírus exalado por pessoas infectadas e permanecendo no ar é uma ameaça muito maior.
Lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos – ou desinfetante na ausência de sabão – ainda é a medida recomendada para impedir a propagação do vírus. No entanto, esfregar superfícies é de pouca utilidade para reduzir a ameaça do vírus em ambientes fechados, dizem os especialistas, e as autoridades de saúde deveriam se concentrar em melhorar a ventilação interna, a filtragem e a desinfecção do ar.
“Na minha opinião, muito tempo, energia e dinheiro são desperdiçados na desinfecção de superfícies e, o mais importante, desviando a atenção e os recursos da prevenção da transmissão aérea”, disse o Dr. Kevin P. Fennelly, especialista em infecção respiratória do Instituto Nacional de Serviços de Saúde dos EUA.
Alguns especialistas sugerem que Hong Kong, uma cidade populosa de 7,5 milhões de habitantes e uma longa história de surtos de doenças infecciosas, é um estudo de caso da limpeza excessiva da superfície, que dá às pessoas uma falsa sensação de segurança sobre o coronavírus. Seria um “teatro da higiene”, uma cultura profundamente enraizada, que não dimensiona corretamente os perigos oriundos do uso excessivo de limpadores tóxicos, seu impacto na qualidade do ar interno e na saúde humana.
Ventilação e desinfecção do ar
Além do uso de máscaras, a disponibilização de álcool gel e o distanciamento entre as pessoas, uma das principais recomendações dos órgãos de saúde nacionais e internacionais é a atenção especial ao sistema de ventilação dos ambientes internos. Uma taxa de renovação de ar mais ampliada e a limpeza dos filtros do ar- condicionado são medidas essenciais para se evitar a contaminação por covid-19 em ambientes internos.
Acontece que aumentar a taxa de renovação do ar climatizado, diluindo ao máximo o ar interno, aumenta consideravelmente os custos com eletricidade, o que na realidade macula o compromisso com a economia de recursos / sustentabilidade ambiental.
Outro ponto seria a eficácia limitada da limpeza dos filtros e dutos do ar-condicionado. Filtros funcionam de forma passiva, precisam que o vírus e demais patógenos passem por ele para serem tirados de circulação. O próprio ato de abrir e limpar os filtros pode contribuir para a dispersão de agentes nocivos.
Por isso as tecnologias de desinfecção de ar, como a Ionização Rádio Catalítica (IRC) são tão apropriadas para este momento em que vivemos, onde saúde e sustentabilidade precisam andar de mãos dadas.
A Ionização Rádio Catalítica pode ser implementada em um edifício ou sala de forma muito rápida, sem a necessidade de grandes reformas. Trata-se da dispersão de agentes naturais inócuos, à base de Hidrogênio e Oxigênio, que eliminam vírus como o Covid-19 de maneira ativa. Ou seja, o vírus não circula no ambiente até ir parar no filtro, ele é e inativado muito antes disso.
Testes realizados em laboratórios militares nos EUA provaram que a Ionização Rádio Catalítica é capaz de eliminar o Sars-Cov 2 em um tempo recorde de até 3 minutos.
Ou seja, o uso de tecnologias modernas de desinfecção do ar como a Ionização Rádio Catalítica supre a necessidade de uma alta taxa de renovação, garantindo uma maior segurança microbiológica aos ocupantes dos edifícios, sem aumentar os custos com energia, sendo assim a maneira mais inteligente e eficaz de adaptação aos preceitos de um verdadeiro edifício saudável.