Nos últimos anos, o combate às infecções hospitalares se intensificou como prioridade estratégica em instituições de saúde de todo o mundo. Em 2024, o cenário tornou-se ainda mais desafiador com o avanço de patógenos resistentes, como o Candida auris, um fungo com alta letalidade, difícil diagnóstico e resistência a antifúngicos, cujo crescimento de casos foi registrado também no Brasil.
Nesse contexto, a qualidade do ar hospitalar ganha protagonismo como uma barreira essencial para conter surtos. Afinal, ambientes de internação, UTIs e salas cirúrgicas estão diretamente expostos à circulação de microrganismos que podem ser transportados pelo ar — muitos dos quais resistentes aos tratamentos convencionais.
O ar como vetor de infecção hospitalar
As chamadas Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam uma das principais causas de morbimortalidade hospitalar. Embora medidas como higiene das mãos, esterilização de superfícies e uso de EPIs sejam fundamentais, estudos mostram que o ar pode conter microrganismos viáveis por horas, facilitando sua disseminação em diferentes ambientes do hospital.
Fungos como o Candida auris, vírus respiratórios e bactérias multirresistentes (como Acinetobacter baumannii e MRSA) podem circular em partículas de poeira, gotículas ou aerossóis. Isso é particularmente crítico em ambientes com ventilação comprometida, obras em andamento ou falhas nos sistemas de climatização.
Um estudo pioneiro em dois hospitais americanos
O estudo foi realizado em UTIs de dois hospitais de cuidados intensivos — um no estado de Kentucky e outro na Louisiana — e avaliou o impacto da tecnologia ActivePure sobre a carga microbiana presente no ar, nas superfícies e nos pisos. Ao longo de quatro meses, amostras foram coletadas regularmente antes e depois da ativação do sistema, que foi instalado diretamente nos dutos de ventilação, permitindo a purificação contínua do ambiente sem interferência na rotina hospitalar.
Quedas drásticas na contaminação ambiental
Os resultados foram expressivos:
- Mais de 98% de redução de MRSA e fungos em superfícies;
- Mais de 96% de redução desses mesmos patógenos nos pisos;
- Redução de até 72% nas bactérias aeróbias no ar;
- Redução de até 89% na presença de fungos no ar.
A tecnologia também demonstrou uma redução significativa nos casos de IRAS: queda de 70% nas infecções hospitalares após a ativação do sistema, em comparação com o período anterior.
Tecnologia ativa e contínua: um novo paradigma para ambientes hospitalares
Ao contrário das tecnologias passivas, que apenas filtram o ar que passa por um equipamento, a ActivePure atua de forma ativa, liberando moléculas oxidativas seguras e eficazes no ambiente, capazes de neutralizar patógenos de forma constante, inclusive com pessoas presentes no local.
Além disso, o estudo destaca que essa tecnologia:
- Reduz a dependência de recursos humanos, pois atua 24h por dia, sem necessidade de operação manual;
- Atua onde as limpezas convencionais falham, como em superfícies de difícil acesso ou em partículas suspensas no ar;
- É segura e validada, com aprovação FDA (510k Class II) para uso em ambientes médicos.
Candida auris e a urgência de soluções eficazes
O alerta recente sobre surtos de Candida auris — um fungo multirresistente com alta letalidade e difícil controle — reforça a necessidade de tecnologias capazes de interromper o ciclo de contaminação ar-superfície-ar, especialmente em ambientes de risco como UTIs, centros cirúrgicos e alas oncológicas.
A ActivePure é a única tecnologia no Brasil com estudos publicados demonstrando eficácia ativa contra uma ampla gama de patógenos, incluindo MRSA, fungos e bactérias resistentes, o que a torna uma ferramenta estratégica para a segurança do paciente.
Ar limpo, hospitais seguros: o potencial para salvar vidas
A descontaminação contínua do ar e das superfícies hospitalares não é mais uma proposta futurista. Os dados demonstram que é possível manter um ambiente mais seguro de forma constante, sem aumentar a carga de trabalho da equipe de limpeza ou recorrer a soluções intermitentes. Em tempos de superlotação hospitalar, surtos de superbactérias e escassez de mão de obra, a incorporação de tecnologias ativas como a ActivePure pode literalmente salvar vidas.