Covid-19: 5 maneiras de identificar a qualidade do ar interno

26 de novembro de 2020

Enquanto novas pesquisas vão surgindo a cada dia sobre a transmissão do coronavírus, mais evidências vão sendo consolidadas sobre a relevância da qualidade do ar interior na propagação da doença. O consenso científico sobre a transmissão aérea do Sars-Cov 2 colocou o setor de climatização no centro das atenções.

Mas como identificar um ambiente interno com baixa qualidade do ar? Enumeramos 5 maneiras de você ter esse discernimento. Alguns critérios são possíveis de serem identificados sem nenhum conhecimento técnico. Já outros, como a taxa de renovação de ar, devem ser fornecidos pelos responsáveis do edifício.

Sensação abafada – Quando você entra em uma sala e o ar parece viciado, algo está errado com a ventilação. Não está sendo introduzido ar fresco suficiente, o que aumenta suas chances de ser infectado pelo coronavírus. Pesquisas recentes mostram que em espaços confinados pode haver transmissão aérea do vírus – com minúsculas partículas de vírus pairando no ar.

Tipo de ar condicionado – O ar condicionado é mais que bem-vindo nos dias quentes – mas é importante verificar o tipo de aparelho. O mais simples é o tipo split, uma máquina pequena que se instala na parede. Apesar de ser destinado ao uso doméstico, muitas lojas e escritórios fazem uso desse tipo de aparelho, que puxa o ar da sala, resfria-o e, em seguida, sopra-o novamente. Em outras palavras, apenas recircula o mesmo ar. Isso não é problema para uma visita rápida, mas pode ser um risco ao longo de algumas horas.

Proporção de ar fresco – Dentro de edifícios hermeticamente fechados, é fácil se perguntar: será que o ar está sendo renovado? Dado o risco de infecção aérea por coronavírus, a orientação profissional é sempre maximizar o suprimento de ar fresco. Quanto mais ar fresco, menos o vírus irá recircular pelo prédio. Mas a desvantagem de operar com 100% de ar fresco é o custo – o ar que entra precisa ser aquecido no inverno e resfriado no verão, o que requer energia. A taxa de renovação de ar é decidida pelos gerentes do edifício e pode ser informada pelos mesmos.

Limpeza dos filtros – Qualquer sistema de ventilação de qualidade deve contar com filtros do tipo Hepa. HEPA do inglês (High Efficiency Particulate Arrestance) é uma tecnologia com alta eficiência na separação de partículas. Mas eles não são invencíveis. Nos Estados Unidos, pesquisadores do Oregon Health & Science University Hospital descobriram que traços de coronavírus foram interceptados pelos filtros, mas alguns de alguma forma escaparam. Na Coreia do Sul, um call center no 11º andar de um prédio comercial viu uma pessoa infectar mais de 90. Se os filtros tivessem sido verificados com mais frequência, a presença do vírus poderia ter sido detectada antes.

Tecnologias ativas – Além da taxa de renovação de ar, outro fator que contribui para a qualidade do ar interno é o uso de tecnologias ativas de descontaminação. Elas são “ativas” porque, ao contrário do filtro Hepa existente nos aparelhos de ar condicionado, elas não esperam que o vírus passe pela estrutura para que seja contido. Agindo com muito mais rapidez e eficiência, tecnologias como a Ionização Rádio Catalítica inativam o Sars Cov 2, em suspensão no ar e em superfícies, antes dele entrar no sistema de ventilação, garantindo máxima segurança aos ocupantes do ambiente.

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