– Quase imperceptíveis a olho nu, as partículas ultrafinas chamadas de PM2,5 e o ozônio são as maiores ameaças à saúde e matam por ano uma população equivalente à de Fortaleza –
São Paulo – A poluição do ar nas grandes cidades tem alcançado níveis nada seguros. Por ano, em todo o mundo, mais de 2 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição atmosférica, segundo um estudo publicado no periódico científico Environmental Research Letters.
Os efeitos sobre a saúde são devastadores e o perigo nem sempre é visível. Estre as ameaças em suspensão no ar estão partículas ultrafinas, conhecidas como PM2,5. Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis e latarias de carros.
Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias. De acordo com o estudo, a cada ano, cerca de 2,1 milhões de pessoas morrem por complicações relacionadas a esse tipo de poluição.
O que os olhos não vêem…
Ozônio é outro poluente que preocupa. Associado a pelo menos 400 mil mortes por ano, ele não é emitido diretamente no ar, mas resultado de uma reação química, na presença da luz solar, envolvendo substâncias como o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, como os hidrocarbonetos, poluentes liberados principalmente por automóveis.
Via Exame