Um novo estudo publicado em 29 de maio de 2025, no site Healthy Buildings, da Harvard School of Public Health, traz descobertas surpreendentes sobre o impacto da poluição do ar em comunidades de Uganda. Mais do que comprovar os benefícios respiratórios da redução de poluentes, os dados revelam uma conexão direta entre o ar que respiramos e o equilíbrio da nossa microbiota intestinal — uma relação conhecida como “eixo intestino-pulmão”.
A pesquisa foi liderada pela médica e cientista Dra. Peggy S. Lai, com colaboração de um extenso grupo de especialistas de diversas instituições, incluindo o laboratório do Dr. Joseph Allen, referência mundial em saúde dos edifícios. Juntos, eles conduziram um ensaio clínico randomizado com moradores de zonas rurais de Uganda, onde ainda é comum o uso de querosene como fonte de iluminação doméstica.
O experimento: do lampião à luz solar
O ponto de partida do estudo foi simples, mas poderoso: o que acontece com a saúde de pessoas que trocam a iluminação a querosene por luzes alimentadas por energia solar? Os resultados foram analisados com rigor científico — e impressionam.
Mesmo sem mudanças nos hábitos de cocção (as famílias continuaram cozinhando com lenha e carvão), a substituição da fonte de luz já foi suficiente para diminuir significativamente a exposição à poluição do ar em ambientes internos. Esse primeiro efeito gerou impactos diretos: mulheres que participaram da pesquisa relataram menos sintomas respiratórios. Antes da intervenção, 57,1% das participantes relatavam dificuldade de respirar. Depois da adoção da iluminação solar, esse número caiu para 36,1%.
Mas o mais inesperado veio com a análise da microbiota intestinal: houve mudanças significativas na composição de bactérias e vírus no intestino dessas pessoas, e esses ajustes estavam diretamente relacionados à melhora dos sintomas respiratórios. Participantes que apresentaram essas alterações na microbiota tiveram uma redução de 32% na chance de sofrer com sintomas respiratórios.
Essas descobertas fortalecem a teoria de que a qualidade do ar afeta não apenas os pulmões, mas todo o nosso organismo — inclusive sistemas antes não relacionados à respiração.
O “eixo intestino-pulmão” vem sendo estudado há poucos anos, mas este estudo marca um avanço relevante ao usar um desenho experimental que isola variáveis como alimentação, renda e estilo de vida, proporcionando dados robustos e confiáveis.
A missão de quem purifica o ar
Para a Ecoquest, empresa que há mais de 18 anos se dedica à purificação do ar em ambientes internos no Brasil, essa pesquisa reforça uma convicção que já orienta nossas escolhas: o ar que respiramos é determinante para a saúde — e sua qualidade precisa ser tratada com seriedade, ciência e inovação.
Atuando com tecnologias ativas, desenvolvidas para combater microrganismos, compostos voláteis, mofo, vírus e bactérias tanto no ar quanto em superfícies, a Ecoquest está presente em hospitais, empresas, hotéis e escolas, sempre com o compromisso de transformar a qualidade dos ambientes fechados em um pilar silencioso, mas vital, do bem-estar coletivo.
Mais do que controlar odores ou evitar doenças respiratórias, purificar o ar é cuidar da saúde de forma integral — protegendo inclusive sistemas que antes sequer sabíamos serem afetados. Estudos como o da Harvard reafirmam que o que está no ar não se limita aos pulmões: chega ao intestino, ao sistema imunológico, à forma como nosso corpo responde ao mundo.
Em um tempo em que passamos cerca de 90% da vida em ambientes fechados, investir na qualidade do ar é investir em saúde real. E isso é, para nós, muito mais do que uma missão tecnológica — é um compromisso com a vida.
Fonte: https://healthybuildings.hsph.harvard.edu/cleaner-air-changes-more-than-lungs-findings-from-rural-uganda/