QAI: Expectativas no ambiente de trabalho estão evoluindo

25 de setembro de 2025
Luz UVC

Nos últimos anos, a qualidade do ar interno (QAI) deixou de ser um detalhe técnico escondido em relatórios de engenharia predial e passou a ocupar espaço nas prioridades estratégicas das empresas. Para as novas gerações de profissionais, respirar um ar limpo e saudável no escritório não é um “benefício extra”: é um requisito básico para permanecer no emprego.

Situações práticas de baixa QAI no trabalho

Os sintomas da má qualidade do ar no ambiente de trabalho são perceptíveis — ainda que muitas vezes normalizados no dia a dia. Quem nunca entrou em uma sala de reunião sem janelas, onde o ar parece “pesado” e viciado, com cheiro de mofo ou de café velho impregnado no carpete?

Em escritórios com grande circulação de pessoas, odores fortes, poeira acumulada e sensação de abafamento são sinais clássicos de ventilação insuficiente. Em fábricas ou centros de logística, a presença de partículas em suspensão, fumaça de empilhadeiras ou mesmo o calor excessivo somam fatores que impactam diretamente o conforto e a saúde dos colaboradores. Até em ambientes de coworking, onde se busca criatividade e colaboração, não é raro encontrar queixas sobre odores persistentes e dor de cabeça depois de um dia inteiro de trabalho.

Essas experiências cotidianas não são apenas desconfortáveis — elas refletem uma condição que compromete bem-estar, produtividade e, como mostram pesquisas recentes, a retenção de talentos.

A pesquisa da Fellowes: como foi conduzida e o que revela

Em setembro de 2025, a empresa Fellowes, referência global em soluções para ambientes de trabalho, publicou o International Day of Clean Air Survey. O estudo foi realizado nos Estados Unidos, a partir de entrevistas com milhares de trabalhadores de diferentes idades, setores e níveis hierárquicos. O objetivo era medir a percepção dos funcionários em relação à qualidade do ar interno nos locais de trabalho e entender como esse fator impacta sua satisfação e permanência nas empresas.

O resultado chamou atenção: 40% dos entrevistados afirmaram que considerariam pedir demissão devido à má qualidade do ar no trabalho. O dado se torna ainda mais expressivo quando analisado por faixa etária: 50% da Geração Z e 44% dos Millennials responderam que sairiam do emprego caso percebessem problemas na QAI, em contraste com 34% da Geração X e apenas 18% dos Baby Boomers.

Além disso, apenas 52% dos respondentes classificaram o ar em seus locais de trabalho como “muito limpo”, e só 61% acreditam que seus empregadores estão tomando as medidas corretas para garantir ar saudável. A pesquisa mostrou ainda que 66% dos trabalhadores atribuem ao empregador a responsabilidade de manter o ar limpo — sugerindo ações como instalar purificadores (49%), atualizar sistemas de HVAC (45%) e disponibilizar dados em tempo real sobre a qualidade do ar (36%).

Um aspecto crucial do levantamento é a demanda por transparência: 78% dos entrevistados consideram importante que as empresas compartilhem informações sobre a qualidade do ar interno. Mais da metade dos trabalhadores (53%) disseram inclusive adotar medidas próprias, como levar purificadores portáteis, abrir janelas ou levar plantas para o escritório.

O que muda nas expectativas do ambiente de trabalho

As conclusões da Fellowes confirmam um movimento que já vinha sendo apontado por pesquisas acadêmicas: a qualidade do ar interno deixou de ser invisível. O que antes passava despercebido agora influencia diretamente o clima organizacional e até a decisão de permanecer ou não em uma empresa.

Alguns pontos merecem destaque:

  • Bem-estar e saúde: funcionários associam a QAI à sua saúde física e mental, esperando que o local de trabalho ofereça ar limpo da mesma forma que fornece água potável.
  • Confiança e engajamento: ações visíveis, como monitores de qualidade do ar, aumentam a percepção de cuidado e transparência.
  • Atratividade de talentos: gerações mais jovens já escolhem empregadores considerando fatores ambientais, e empresas que ignoram essa tendência correm o risco de perder competitividade.
  • Base mínima, não luxo: ar limpo não é mais visto como benefício adicional, mas como condição essencial para se trabalhar em qualquer empresa.

Tecnologias de purificação de ar: do opcional ao indispensável

Com a elevação das expectativas, investir em tecnologias de purificação de ar deixou de ser uma opção secundária para se tornar um requisito estratégico. Equipamentos que atuam na remoção de partículas, odores, microrganismos e compostos orgânicos voláteis (COVs) oferecem um diferencial competitivo.

As novas gerações, especialmente a Geração Z, cresceram em meio a debates sobre sustentabilidade e saúde. Para elas, ver um monitor de QAI em funcionamento no escritório ou saber que a empresa adota uma tecnologia avançada de purificação é tão natural quanto esperar internet rápida ou cadeiras ergonômicas.

Além de melhorar a percepção do ambiente, essas tecnologias reduzem afastamentos por doenças respiratórias, aumentam a concentração e demonstram compromisso da empresa com o bem-estar coletivo.

O papel da Ecoquest no Brasil

No Brasil, a Ecoquest é pioneira em oferecer soluções de alta performance para qualidade do ar interno. A empresa traz ao país tecnologias exclusivas, como a ActivePure, única no mundo capaz de eliminar vírus, bactérias, fungos e mofo tanto do ar quanto das superfícies, de forma contínua e segura para pessoas, plantas e animais.

A Ecoquest oferece soluções profissionais para facilities, atendendo escritórios, hospitais, hotéis, indústrias e escolas. Ao adotar essas soluções, as empresas não apenas cumprem requisitos técnicos, mas mostram alinhamento com as expectativas das novas gerações de colaboradores.

Conclusão

O ambiente de trabalho está passando por uma transformação silenciosa, mas profunda: o ar que se respira tornou-se parte da equação de satisfação e retenção de talentos. A pesquisa da Fellowes deixa claro que ignorar esse tema pode custar caro em termos de engajamento e rotatividade.

Empresas que entenderem essa mudança cultural e investirem em tecnologias de purificação de ar sairão na frente — não apenas em saúde e produtividade, mas também na capacidade de atrair e reter os melhores profissionais.

 

Fonte:

https://fellowesblog.com/2025/09/02/racing-for-clean-air-survey-results-show-what-u-s-workers-expect/

 

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A Ecoquest

Somos uma empresa com ampla experiência em soluções para tratamento do ar interno e do ar de exaustão, construindo histórias de sucesso em diferentes segmentos do mercado.

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