Por muito tempo, acreditou-se que bastava trabalhar duro para alcançar resultados. Hoje, sabemos que o desempenho sustentável depende do equilíbrio entre corpo, mente e ambiente.
Essa nova compreensão ficou evidente em um dos estudos mais citados sobre felicidade e produtividade, conduzido pela Saïd Business School, da Universidade de Oxford, em parceria com a British Telecom (BT Group).
Durante seis meses, os pesquisadores acompanharam o desempenho de 1.800 funcionários de centrais de atendimento no Reino Unido, comparando os níveis de felicidade relatados semanalmente com métricas objetivas de produtividade — número de chamadas atendidas, tempo de duração e vendas realizadas.
O resultado foi inequívoco: nas semanas em que os colaboradores se declaravam mais felizes, sua produtividade aumentava em média 13%. Nenhum outro fator externo — como condições climáticas, metas de vendas ou horários — mostrou correlação tão forte.
Mais do que um dado curioso, o estudo trouxe uma conclusão profunda: o humor e o bem-estar têm impacto direto e mensurável nos resultados de uma empresa. Funcionários que se sentem bem fisicamente e emocionalmente tomam decisões mais rápidas, se comunicam melhor, erram menos e se ausentam menos.
A pesquisa também apontou que as empresas que investem em um ambiente saudável — iluminação adequada, temperatura confortável, ar puro e relações de confiança — criam as condições necessárias para que esse bem-estar floresça de forma natural.
Em outras palavras, a produtividade é um reflexo do ambiente, não apenas do esforço individual. O cuidado com o ar que se respira, a luz que incide sobre a mesa e a energia emocional do espaço se convertem em vantagem competitiva.
O bem-estar como moeda de valor
Não existe cultura corporativa forte em um ambiente doente. O escritório, a loja ou o hospital não são recipientes neutros — são o reflexo da cultura da empresa.
Nos últimos anos, o design corporativo evoluiu do “open space” impessoal dos anos 2000 para o modelo biofílico e híbrido, que prioriza luz natural, conforto térmico e, sobretudo, qualidade do ar. Essa transformação não é estética — é estratégica.
O WELL Building Standard, referência global em edificações saudáveis, coloca o pilar Air (Ar) em primeiro lugar entre seus dez fundamentos, seguido por Luz, Água e Mente. E não por acaso: o ar é o primeiro elo entre o ambiente físico e o bem-estar emocional das pessoas.
A ciência comprova esse impacto. Pesquisadores da Harvard T.H. Chan School of Public Health, liderados por Joseph Allen, analisaram a performance cognitiva de profissionais em ambientes com diferentes níveis de CO₂ e compostos orgânicos voláteis (VOCs).
O resultado foi impressionante: trabalhar em um ambiente com ar puro e níveis adequados de CO₂ pode aumentar a capacidade de raciocínio e tomada de decisão em até 61%.
O estudo — conhecido como “The COGfx Study” — também revelou que as funções cognitivas mais afetadas são justamente as mais valiosas para o trabalho contemporâneo: estratégia, criatividade, planejamento e gestão de crises.
Em outras palavras, o ar é um ativo invisível que influencia diretamente a inteligência coletiva das organizações. Quando negligenciado, reduz o potencial humano; quando cuidado, multiplica resultados.
O ar como ativo estratégico
Investir em qualidade do ar é mais do que uma decisão técnica — é uma declaração de valores. Significa reconhecer que o ambiente devolve o que recebe:
- Ambientes negligenciados geram absenteísmo, rotatividade e perda de talentos.
- Ambientes saudáveis geram pertencimento, engajamento e performance.
O ar limpo comunica cuidado e propósito. Ele mostra que a empresa valoriza as pessoas não apenas como profissionais, mas como seres humanos.
Empresas que adotam padrões avançados de purificação e monitoramento da qualidade do ar registram redução significativa de afastamentos por doenças respiratórias, melhora do humor coletivo e retorno financeiro em produtividade e retenção.
Em um mercado competitivo, o ar se tornou um diferencial estratégico de marca — um ativo invisível que impacta diretamente a saúde financeira do negócio.
O futuro da performance
A saúde, a criatividade e o engajamento não florescem em ambientes tóxicos. Elas nascem em espaços projetados com intenção — onde cada colaborador se sente seguro, valorizado e capaz de performar no seu melhor nível.
Na Ecoquest, acreditamos que respirar ar puro é o primeiro passo para construir empresas mais humanas, produtivas e sustentáveis. E isso não é apenas filosofia — é tecnologia.
A Ecoquest transforma o ar em um ativo estratégico.
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Fontes: https://thecogfxstudy.com/
https://www.ox.ac.uk/news/2019-10-24-happy-workers-are-13-more-productive
