Agência ambiental americana endurece leis de qualidade do ar

19 de fevereiro de 2024

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou no começo do mês uma atualização no padrão nacional de qualidade do ar para poluição por partículas finas, também conhecida como PM 2,5. A nova norma representa o primeiro endurecimento das regras desde 2012, mas os estados terão vários anos para atender os novos limites.

A partir de agora, o padrão primário anual de PM 2,5 permitido passa a ser entre 9 e 10 microgramas por metro cúbico, ao contrário da lei anterior que permitia um nível de 12 microgramas por metro cúbico

A EPA estima que o novo padrão primário anual de PM 2,5 evitará:

  • até 4.200 mortes prematuras por ano;
  • 270 mil dias de trabalho perdidos por ano;
  • resultará em até 43 mil milhões de dólares em benefícios líquidos para a saúde em 2032.

Os perigos das partículas finas

O PM2.5, também conhecido como partículas finas, refere-se a partículas de matéria suspensa no ar que têm um diâmetro de 2,5 micrômetros ou menos. Essas partículas são tão pequenas que podem ser inaladas profundamente nos pulmões, causando uma série de problemas de saúde. Os perigos associados ao PM2.5 são diversos e preocupantes.

Primeiramente, essas partículas podem causar irritação nos olhos, nariz e garganta, além de aumentar o risco de infecções respiratórias. Para pessoas com problemas respiratórios crônicos, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a exposição ao PM2.5 pode desencadear ou piorar sintomas, levando a crises de saúde graves.

Além disso, as partículas finas do PM2.5 podem penetrar na corrente sanguínea e causar ou agravar doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), arritmias cardíacas e outros problemas relacionados ao coração.

Os principais emissores de PM2.5 são veículos motorizados, usinas de energia, fábricas industriais, queima de biomassa e poluição do ar em geral. Portanto, é crucial implementar políticas e práticas que visem reduzir a emissão de partículas finas para proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Para minimizar os riscos à saúde associados ao PM2.5, é importante monitorar a qualidade do ar, evitar atividades ao ar livre em áreas com altos níveis de poluição, utilizar máscaras de proteção quando necessário e promover práticas sustentáveis para reduzir a emissão de poluentes. A conscientização sobre os perigos do PM2.5 é essencial para proteger a saúde das pessoas e preservar o meio ambiente para as gerações futuras.

Como proteger ambientes internos

Os ambientes internos podem ser significativamente afetados pela poluição externa, incluindo a presença de partículas finas como o PM2.5. Isso ocorre porque muitas das partículas presentes na poluição externa podem infiltrar-se em edifícios e permanecer suspensas no ar interno, especialmente em ambientes mal ventilados ou com sistemas de ventilação inadequados. Nesses casos, a qualidade do ar interior pode ser até 5X pior que a do ar exterior, pois as sujidades se acumulam nos recintos mal ventilados.

A infiltração de poluentes externos pode resultar em uma série de problemas de saúde e de conforto para os ocupantes dos edifícios. Por exemplo:

  1. Problemas Respiratórios: A presença de partículas finas no ar interno pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, bem como agravar condições respiratórias existentes, como asma e alergias.
  2. Impactos Cardiovasculares: A exposição prolongada a poluentes internos pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e doença cardíaca coronariana.
  3. Disseminação de Patógenos: Além das partículas finas, poluentes externos podem transportar patógenos, como vírus e bactérias, para dentro de edifícios, aumentando o risco de infecções respiratórias e outras doenças infecciosas.
  4. Desconforto e Redução da Qualidade de Vida: A presença de poluentes no ar interno pode causar desconforto físico, fadiga, dores de cabeça e irritabilidade, afetando negativamente a qualidade de vida dos ocupantes do edifício.

Para mitigar os efeitos da poluição externa nos ambientes internos, é fundamental adotar medidas de controle de qualidade do ar interno, como a instalação de sistemas de filtragem e descontaminação de ar eficazes.

Embora os sistemas tradicionais HVAC e purificadores comuns ajudem a circular um ar mais puro dentro dos edifícios, muitos não têm a capacidade de descontaminar totalmente os patógenos transportados, deixando para trás alérgenos, odores ruins e risco de contaminação cruzada.

A tecnologia ActivePure, fruto de mais de 20 anos de pesquisa e desenvolvimento com base em uma tecnologia da NASA, leva a purificação do ar um passo adiante, tratando, neutralizando e descontaminando rapidamente patógenos perigosos transportados pelo ar.

Ao contrário dos recursos tradicionais de purificação de ar, ActivePure funciona de forma ativa, indo de encontro às sujidades antes que elas entrem no sistema de ventilação e se espalhem por todos os ambientes do edifício.

É uma tecnologia testada e aprovada pelo FDA, órgão americano equiparado à ANVISA, com estudos científicos demonstrando sua alta eficácia na inativação de diversos vírus, bactérias, esporos de mofo, PM2.5 e mais.

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